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Marcio Lopes é Chef de Cozinha, professor e consultor na área de gastronomia.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os 10 alimentos mais perigosos de consumir de acordo com FDA.

Leiam a nova notícia surgida nos meios acadêmicos.

Os 10 alimentos mais perigosos de consumir

Nos últimos anos, temos visto o aumento de doenças veiculadas por alimentos (DVAs). Amendoim contaminado por Salmonella, carne contaminada por E. Coli, queijos com Listeria e assim por diante. A gama de alimentos relacionados com doenças veiculadas por alimentos é tão ampla, que gerou pânico no mundo da segurança alimentar.

Os últimos relatórios mostram que os alimentos de mais alto risco em contaminação são responsáveis por 40% de todas as contaminações alimentares nos EUA entre os anos de 1990 e 2006. Estas contaminações alimentares respondem por uma estimativa de 50.000 contaminados com sintomas variando de diarréia e cólicas abdominais a falência renal e morte. Os dez mais da lista de alimentos de risco incluem carnes e laticínios, como se poderia esperar, e também vários tipos de frutas e hortaliças.

Me veja, me sinta, me cheire

A maioria de nós acha que está a salvo no que se refere à preparação alimentar segura e ao reconhecer produtos com aparência segura para consumo. Se a carne intencionada para um delicioso ensopado tiver cheiro de urubu, pode ter certeza de que seu destino vai ser a lata de lixo. Se notamos que a tampa da lata de molho de tomate está mofando, lixo nela. A maioria repete o velho adágio: “na dúvida é melhor jogar fora”, mas nem sempre ficamos em dúvida.

Nossos olhos e nariz são a 1ª linha de defesa contra alimentos que nos adoeceriam, mas o que dizer daqueles que não são visíveis, indicadores sem aroma? Os especialistas bem sabem que substâncias causadoras de doenças podem estar presentes em frutas e hortaliças sem percepção notória. Estamos falando daqueles componentes essenciais à boa saúde, ingredientes de dieta equilibrada e saudável. Se são saudáveis, não devem oferecer riscos à saúde, não é mesmo? Pois bem, as pesquisas provam ao contrário. Assim, antes de levar qualquer alimento à boca, verifique muito bem sua sanidade.

A seguir, fornecemos uma lista veiculada pelo Centro da Ciência pelo Interesse Público dos EUA. As estatísticas vêm de lá, porque aqui infelizmente esse tipo de dados continua sendo subestimado:
Folhas verdes – 363 contaminações alimentares separadas foram relacionadas com folhas verdes, tornando-as o alimento no 1 no topo da lista dos 10 alimentos de maior risco. Saladas e outros alimentos contendo folhosos responderam por cerca de 24% das ocorrências, representando 13568 pessoas doentes no mínimo. Outro patógeno que aparece com frequência nos folhosos é o Norovirus, relacionado com 64% das ocorrências em folhosos. Salmonella foi responsável por outros 10%.

Ovos – foram relacionados com 352 ocorrências de contaminação alimentar. A maioria das contaminações com ovos foram associadas com Salmonella, que deixou doentes 11163 pessoas de 1990 a 2006. A Salmonella vive no trato intestinal dos animais e aves e é transmitida aos humanos quando as fezes animais contaminam o alimento de origem animal, como ovos.

Atum – muitos consumidores já estão cientes dos avisos sobre atum e metilmercúrio, mas o peixe também foi implicado em 268 ocorrências e 2341 casos relatados de doenças veiculadas por alimentos. O atum foi associado ao escombróide, doença causada pela toxina histamina. Peixes frescos deterioram rapidamente após serem pescados e, se não armazenados apropriadamente, começam a liberar toxinas naturais perigosas aos humanos. Sintomas de envenenamento histamínico podem incluir inchaços, dor de cabeça, caimbras abdominais, náusea, diarréia, palpitações e perda de visão. Além da toxina escombróide, o norovirus e a salmonella também podem ser relacionados com o consumo de atum.

Ostras – foram relacionadas com 132 ocorrências de contaminação alimentar, com 3409 casos relatados de DVAs. Sem surpresa, a maioria das ocorrências com ostras aconteceu em restaurantes. As doenças provenientes das ostras acontecem primariamente de 2 fontes: norovirus e vibrio. Embora o norovirus em outros alimentos esteja associado com manipulação imprópria, as ostras podem na realidade serem apanhadas em águas contaminadas com norovirus. Quando servidas cruas ou sub-cozidas, podem causar gastroenterite, uma inflamação do estômago e dos intestinos delgado e grosso. Vibrio, um tipo de bactéria da mesma família que o cólera, pode causar DVAs graves, particularmente naqueles com sistema imune comprometido. O envenenamento por vibrio é caracterizado por febre e calafrios, choque séptico e lesões com bolhas na pele e pode mesmo ser fatal.

Batatas – na maioria das vezes em forma de salada de batatas, foram associadas com 108 ocorrências com 3659 consumidores relatando terem ficado doentes por conta das batatas desde 1990. A salmonella é o patógeno mais comum, associado com quase 30% das ocorrências de DVAs, seguido pelo E. Coli com 6%. Shigella e Listeria também aparecem nas ocorrências das DVAs associadas com batatas. Mais de 40% das ocorrências com batatas foram associadas com alimentos preparados em restaurantes e estabelecimentos de alimentos, incluindo mercearias e rotisseries.

Queijo – foi relacionado com 83 ocorrências envolvendo 2761 casos relatados de DVAs desde 1990, com a salmonella sendo o risco mais comum. O queijo pode ficar contaminado com patógenos durante sua produção ou processamento. Mulheres grávidas devem ficar de sobreaviso em particular, a respeito do consumo de queijos macios não pasteurizados como brie, camembert, queijos azuis (roquefort e gorgonzola), os quais podem carregar consigo a bactéria Listeria. A infecção por listeriose pode levar ao aborto. Em idosos, crianças e os com sistema imune comprometido, a listeria pode causar doenças graves, com altas taxas de hospitalização e mortes.

Sorvete – foi relacionado com 74 ocorrências de DVAs, envolvendo 2594 casos relatados de contaminações por patógenos como a salmonella e estafilococos desde 1990. Sorvete cremoso pode ser particularmente perigoso para grávidas. A listeria pode sobreviver nas superfícies metálicas, como o interior das máquinas de sorvetes cremosos, e pode contaminar lote após lote de produtos.

Tomates – causaram no mínimo 31 ocorrências de DVAs e adoeceram 3292 pessoas desde 1990. O risco de contaminação mais comum associado com tomates é a salmonella, que conta por mais que metade das ocorrências relatadas. A salmonella pode entrar nos tomateiros através das raízes ou flores e pode entrar no fruto através de pequenas rachaduras na pele, em cicatrizes no talo ou na planta mesmo.

Brotos – brotos foram implicados em 31 ocorrências de DVAs, envolvendo 2022 casos relatados de doencás desde 1990. A fonte mais provável de contaminação em brotos são as sementes usadas para plantar. As sementes podem ficar contaminadas no campo ou durante o armazenamento, e as condições úmidas e quentes, necessárias ao crescimento dos brotos, são ideais para o rápido crescimento de bactérias como a E. Coli O157:H7.

Morangos – morangos, framboesas, mirtilos e outros bagos causaram 25 ocorrências em DVAs e adoeceram 3397 pessoas desde 1990, mais de 1,3 milhões de morangos contaminados foram relacionados após milhares de estudantes distribuídos por vários estados terem relatado doenças após consumirem morangos congelados no almoço das cantinas escolares. A hepatite A foi a consequência, e a contaminação pode ter ocorrido através de trabalhadores contaminados da zona rural. No mesmo ano, framboesas importadas da Guatemala e Chile foram implicadas em ocorrências de ciclospora em 5 estados. A infecção resultante se deve a uma doença parasitária nos intestinos, e pode causar diarréia grave, desidratação e cólicas abdominais, e requer tratamento com antibióticos.

Como se identifica uma DVA

Os sintomas de DVAs normalmente aparecem no prazo de 6 horas após o consumo do alimento contaminado, embora possa ser mais longo. Os sintomas variam de acordo com a fonte de contaminação, mas geralmente incluem diarréia, náusea, dores abdominais e algumas vezes vômitos.

O que fazer

Se os sintomas de DVAs evoluirem, os médicos recomendam descanso e o consumo de muitos fluidos. Tomar medicamento anti-diarréico não é aconselhável porque pode retardar a eliminação das bactérias do sistema.

As DVAs quase sempre desaparecem por si próprias no prazo de 48 horas. Contudo, se a pessoa se sentir doente por mais que 2 ou 3 dias, ou se aparecer sangue nas fezes, contate o médico.




Chef Marcio Lopes "sempre com vocês."


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